Seleção perde de 2 a 1 do Marrocos, mas Galvão Bueno ganha de 6 a ZERO da Globo
Publicado em:
26/03/2023
Estreia do Canal GB com Galvão Bueno faz um sucesso enorme
Todos nós estamos acostumados a assistir os jogos da seleção brasileira no canal aberto da TV Globo. Há anos tem sido assim. Quem tem assinatura assiste também pelo SPORT TV, que também é da Globo.
Assim, na cabeça de todos, seleção é na Globo, e seleção é Galvão Bueno.
Portanto, é muito significativo que o primeiro jogo da seleção brasileira depois da copa de 2022, não esteja na Globo.
Após transmitir as partidas do Brasil na Copa do Mundo do Qatar, Galvão anunciou que estava saindo da Globo. Ele está se aventurando em novos caminhos e criou o canal digital GB, no YouTube, que começou com o pé direito.
Veja vídeo abaixo em que o ex global explica o que será canal GB.
O jogo foi transmitido pela BAND em canal aberto, pelo ESPM e Star+ (streaming) ambos para assinantes, e pelo novo canal GB, de Galvão Bueno.
Galvão não está brincando de empresário. Ele se associou ao Play 9, uma plataforma de criação de conteúdos para o YouTube, da qual Felipe Neto foi co-fundador.
Galvão fala de seu canal com confiança. “Teremos uma variedade de projetos incríveis. Comentários esportivos semanais, conteúdos de automobilismo, o vídeocast ‘Fala, Galvão!’… É só o começo, meus amigos! Espero ter vocês com a gente no canal GB daqui pra frente! Haaaja conteúdo!”, diz a legenda do vídeo imitando um antigo bordão do narrador: “Haaaja coração!”
Além de Galvão Bueno, a transmissão contou com Casagrande, Zico, o casal Sandro Meira Ricci e Fernanda Colombo, que faziam comentários sobre arbitragem na Globo, e Felipe Neto, que teve participações antes, no intervalo e depois do jogo.
Com estes 6 apresentadores, o canal GB ganhou de goleada da Globo. Galvão estava a vontade, “livre, leve e solto”, como não acontecia na Globo. Foi assim quando Galvão perguntou ao casal se “eles falam de impedimento na cama”. Isto jamais aconteceria na Globo, em função das regras do “padrão global de qualidade”.
Galvão: “Vocês falam sobre arbitragem [em casa]?”
Fernanda: “O tempo inteiro”
Galvão: “Quando vocês estão na cama, vocês falam de impedimento?”
Sandro: “Aí é com ela”
Fernanda: “A gente fala. A gente sempre fala. É porque lá em casa é só golaço também”
Sandro: “Aí sim!”
Fernanda: “É porque não tem VAR, Galvão. Se tivesse VAR…”
E Casagrande resolve se meter na conversa.
Casagrande: “Pergunta para ele se ela já deu cartão vermelho para ele em casa”
Galvão: “Na performance?”
Casagrande: “Não, no comportamento em casa”
Galvão: “Já deu cartão vermelho para ele?”
Fernanda: “Vermelho não, mas amarelo já dei vários e esqueci de expulsar”.
A participação de Casagrande foi, como sempre, ótima. Casão chegou a chorar no início da transmissão, lembrando dos tempos da Globo com Galvão.
Antes da transmissão Galvão, em seu Twitter, anuncia a participação de Zico.
Com Zico houve uma troca de gentilezas, com Galvão exaltando seus tempos de craque do Flamengo e Zico retribuiu falando do sucesso da transmissão.
Zico sabia do que estava falando, o canal GB alcançou mais de 1,5 milhão de internautas simultâneos, atingiu a marca de 500 mil usuários inscritos e a transmissão foi vista por mais de 10 milhões de pessoas.
Como é possível que Felipe Neto e Galvão tenham conseguido ganhar o direito de transmitir o jogo da seleção brasileira e montar o time que os acompanhou na transmissão? Os valores envolvidos foram enormes e, para ver a seleção no canal GB. ninguém precisou pagar nada. Só era preciso ter acesso à internet.
A empresa “Play9” junto com Galvão vendeu cotas de publicidade para a transmissão do amistoso.
Seis marcas foram vistas ao longo da transmissão, e Galvão Bueno falou (e falou bem) de cada uma delas, na medida em que apareciam. Os patrocinadores são de muitos setores diferentes, desde entrega de bebida gelada até faculdade virtual e empresa de investimentos, uma prova de que o público esperado era muito diversificado. No fim do jogo, Galvão ainda fez um agradecimento aos parceiros da estreia.
Qual será o futuro da TV aberta?
Existe uma tendência crescente de perda de público da TV para as redes sociais e o YouTube. As pessoas estão cada vez mais interessadas em consumir conteúdo online, especialmente em plataformas que lhes permitam personalizar suas experiências de visualização e se envolver com conteúdo de forma mais interativa.
Existem vários fatores que contribuem para essa mudança de comportamento. Um deles é a facilidade de acesso ao conteúdo na internet, que pode ser visualizado a qualquer hora e em qualquer lugar, utilizando dispositivos móveis como smartphones, e também tablets e computadores.
Outro fator importante é a crescente popularidade de criadores de conteúdo independentes que utilizam o YouTube e outras plataformas online para produzir e compartilhar conteúdo. Esses criadores muitas vezes possuem um público fiel que os segue regularmente e que prefere assistir ao seu conteúdo na internet em vez de na TV.
Um exemplo de sucesso na migração de público da TV para a internet é o PewDiePie, um youtuber sueco que alcançou grande popularidade com seus vídeos sobre jogos eletrônicos. Ele tem mais de 110 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e é um dos maiores influenciadores digitais do mundo.
Outro exemplo é o programa “Porta dos Fundos”, um canal no YouTube que comemorou o recorde de 2 bilhões de visualizações em todos os vídeos publicados, sendo o vídeo denominado “Na Lata” responsável por 20 milhões de visualizações.
Em resumo, a internet e as redes sociais estão mudando a maneira como as pessoas consomem conteúdo. Talvez porque oferecem recursos de compartilhamento e interação social que a TV não consegue igualar. As pessoas podem compartilhar facilmente conteúdo com amigos e familiares, comentar em publicações e se envolver em discussões em tempo real.
A formação de grupos de pessoas com interesses semelhantes é um enorme diferencial entre a internet e a TV aberta. Enquanto na TV o expectador é um consumidor passivo, na internet adquire um papel relevante, e isto trás uma enorme sensação de poder.
A TV aberta vai sobreviver? Não temos dúvida que vai. Mas para isso terá que se reinventar!
Veja post de Felipe Neto (o canal no twitter chama Nelipe Feto). clicando aqui.
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