Maju Coutinho, de dia comprinhas com vestidinho simples e, à noite, “Deusa de Ébano” no Fantástico
Publicado em:
11/02/2024
Depois de quase um ano trabalhando com preparativos de reportagens sobre o carnaval, Maju Coutinho , que também é filha de Deus, fez o que toda mulher adora: umas comprinhas básicas.
À noite, no Fantástico, nossa filha de Deus, aparece super produzida, como “Deusa de Ébano”.
Maju Coutinho faz comprinhas
Maju num shopping de manhãzinha, foi prato cheio para o paparazzi de plantão.
Sorrindo para o fotógrafo, ela foi clicada esbanjando simpatia e simplicidade.
Num vestido peça única, listrado de azul e branco, complementava o look com bolsa de palha e óculos escuros.
Quem viu a apresentadora de manhã no shopping, vai poder comparar quando ela aparecer, neste mesmo domingo de carnaval, 11/02/2024, desta vez vestida de Deusa, na reportagem que ela fez sobre o tradicional bloco baiano “Ilê Aiyê”.
Bloco ILê Aiyê
Neste ano de 2024 o bloco “Ilê Aiyê” comemora meio século de vida. isto mesmo, 50 anos.
Em plena ditadura militar, o bloco nasceu num terreiro de candomblé, na subida da ladeira Curuzu, no bairro da Liberdade, em Salvador.
O bloco se inspirava no movimento “Panteras Negras” dos Estados Unidos, que lutava pela igualdade entre brancos e negros, nas décadas de 1960 e 1970.
Vovô de Ilê, um dos mais antigos e importantes membros de bloco, contou à Maju sobre a situação dos negros na época:
“(No início do bloco era tudo) muito difícil, tudo muito indiscreto. O nosso cabelo era cortado máquina a zero. Diziam que o cabelo era ruim, tinha que ser jogado fora”.
O atual cabelo afro de Maju, hoje admirado por brancos e negros, na época era mal visto, chamado de cabelo ruim. As mulheres negras alisavam seus cabelos para ficarem “bonitas como as brancas”.
Foi graças e movimentos como o bloco “Ilê Aiyê” que o slogan “Black is beautiful” (que pode ser tarduzido como “É bonito ser negro”), se espalhou no Brasil e permitiu que Maju tenha hoje orgulho de sua cor de pele e do seu cabelo.
A deusa Maju
A interação entre Maju e o bloco afro foi imediata. Ao mesmo tempo em que ela adorava estar ali, os participantes fizeram uma homenagem à ela, tratada e vestida como uma deusa:
“Foi de arrepiar … conhecer mais de perto o Ilê Aiyê. É o mais belo dos belos. Eu nunca imaginei que seria vestida como ‘Deusa de Ébano’. Colocar essa vestimenta é quase um ritual”. contou Maju com gratidão tanto ao bloco quanto ao jornalismo:
“É uma amarração de quatro metros de tecidos. É algo mágico. Eu fiquei extremamente grata por esse momento que o jornalismo me proporcionou”, disse Maju feliz da vida.
A gratidão de Maju foi tão grande que ela não falava mais da capital da Bahia como Salvador e sim com “SalvaAMOR”:
“Foram dias de encontros inspiradores. Encontros com histórias de resistência, com a ancestralidade, com gente fina, elegante e sincera”, disse Maju emocionada.
A reportagem do fantástico vai ao ar um pouco mais cedo, a partir das 19:30 hrs, por causa do desfile das escolas de samba do Grupo Especial no Rio de Janeiro.
Enfim, para Maju, um domingo de carnaval, com direito à compras de manhã e reportagem no Fantático à noite.
Malu está com tudo e não está prosa, apenas orgulhosa de sua negritude e do seu sucesso!
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