Renato Cariani responde reportagem do “Fantástico” e se defende
Publicado em:
20/12/2023
A reportagem recente do programa “Fantástico” investigou a situação de Renato Cariani, um influenciador fitness e fisiculturista. Aqui estão os pontos principais da reportagem:
Explicaremos mais adiante como Renato Cariani responde Fantástico
Renato Cariani e a acusação de participação no tráfico de drogas
Cariani, que possui mais de 7,5 milhões de seguidores nas redes sociais, está sendo investigado por supostamente vender produtos químicos usados na produção de crack e cocaína.
Sua empresa, Anidrol, localizada em Diadema, São Paulo, é acusada de vender produtos químicos controlados para traficantes de drogas, disfarçando essas transações como negócios legítimos com grandes indústrias químicas.
A investigação revelou que a Anidrol vendeu quantidades significativas de solventes e substâncias que poderiam ser usadas para produzir grandes quantidades de cocaína e crack.
Situação de Cariani se complica
Por exemplo, eles venderam 2.050 litros de solventes capazes de produzir 1.640 kg de cocaína e 4.875 kg de fenacetina, que poderiam gerar 12,2 toneladas de crack.
A empresa chamou a atenção da Receita Federal em 2015 devido a duas notas fiscais emitidas para a AstraZeneca. No entanto, a AstraZeneca relatou que nunca recebeu esses produtos e não compra a substância de um fornecedor nacional.
A investigação sugere que esses materiais foram direcionados para traficantes de drogas. Em uma investigação separada de 2016, a Polícia Civil encontrou produtos da Anidrol com um traficante.
Cariani apresentou uma troca de e-mails com um suposto representante da AstraZeneca, Augusto Guerra, que mais tarde se revelou ser uma identidade falsa criada por Fábio Spinola, um amigo de Cariani.
A Polícia Federal descobriu que os pagamentos dessas notas falsas foram feitos a indivíduos ligados a Spinola.
Renato divulga novo vídeo e comenta reportagem do “Fantástico”
Em novo vídeo divulgado ontem dia 19 em seu canal do Youtube, Cariani comenta a reportagem do fantástico, revelando alguns pontos importante e mostrando coragem.
O empresário explica aspectos da questão levantados pelo “Fantástico” que não haviam sido mencionados anteriormente pela mídia, enfatizando que prefere responder aos seus seguidores diretamente em seu canal.
Menciona que prestou depoimento à polícia, e foi de peito aberto mesmo não tendo acesso ainda a documentação completa. Quem não deve não teme!
Se sentiu bem recebido pelas autoridades, sendo tratado com respeito, serenidade, educação e cordialidade. Destacou que respondeu a todas as perguntas feitas pelo delegado.
Renato reproduz em seu canal a reportagem do Fantático, que começa fazendo uma pequena apresentação de quem é Renato Cariani já que que nem todas as pessoas o conhecem.
Quem é Renato Cariani?
O “Fantástico” define o influencer como uma pessoa focada e determinada, que ensina as pessoas a construir massa muscular e se devolver fisicamente.
Conta depois sobre a carreira de Cariani no fisiculturismo, seus títulos e conquistas.
Depois a reportagem faz uma acusação que Cariani teria recebido 1 milhão em espécie em 2007, o que daria indício de operações duvidosas.
Cariani se defende: estará inocente?
O atleta se defende, explicando que em 2007 ainda não era sócio da empresa, sendo nessa época um lojista da área de suplementos esportivos. Somente se tornaria sócio em 2008, um ano depois.
Acrescenta que além disso, nessa época era absolutamente normal fazer operações em espécie para obter descontos, já que os cartões de crédito não eram tão popularizados como hoje em dia e nem havia pix.
Destaca que se tinha 1 milhão de reais em dinheiro, tinha da mesma forma comprovação da origem dessa renda, o que é perfeitamente legal e ético.
Explica que a investigação ainda está em andamento e que tanto ele quanto sua empresa estão sendo parte dela, mas ainda não há um processo, portanto ainda não foi acusado de nada.
Renato Cariani responde Fantástico e traz provas contundentes em sua defesa
Aborda especificamente a acusação de que sua empresa vendeu tricloroetileno para uso ilícito, explicando que o produto foi vendido para uma empresa legítima e que o tricloroetileno não é controlado pela Polícia Federal para venda no Brasil, apenas para exportação para certos países da América do Sul.
Segundo isso, foram feitas falsas acusações gravíssimas contra ele, já que os produtos eram de livre circulação e comércio, e não exigiam protocolos especiais de controle.
Argumenta que os produtos da sua empresa são vendidos com rótulos e lotes que permitem rastreabilidade, o que, segundo ele, demonstra que não havia intenção de uso ilícito, já que alguém que quer ser “malandro” se esforça ao máximo em não deixar pistas que associem o produto à empresa.
Esclarece que a Anidrol, sua empresa, foi vítima de clonagem, onde outras empresas foram também clonadas com o objetivo de desviar produtos químicos para a fabricação de drogas.
Conclusão: tire você mesmo!
Menciona que a investigação atual começou em março de 2023, embora esteja relacionada a eventos que remontam a 2014.
Por fim, se compromete a continuar esclarecendo novos fatos que surgirem na mídia.
Nas redes a opinião dominante é que Cariani parece bem coerente em seu embasamento, mas alguns acham que a história está estranha.
Continuamos a acompanhar novidades no caso Renato Cariani.
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