Terra e Paixão: Antônio tenta prejudicar Aline, mas a mocinha recebe ajuda. Adivinhe de quem?
Publicado em:
16/05/2023
Treta entre Antônio e Aline
A disputa pela Terra e a Paixão de dois irmãos pela viúva são a base sobre a qual a novela das 9 foi construída.
A posse da Terra é de quem tem a escritura e Aline vai ao cartório pegar uma cópia do documento.
Para sua surpresa a funcionária não consegue localizar a escritura e Aline entra em pânico. O que aconteceu foi que Antônio já tinha montado uma treta: mandou seu capanga ao cartório para pegar escondido o documento.
Assim que Antônio recebe o documento do capanga, bota fogo e bye, bye, Aline não é mais a dona. Termina assim?
Não, porque Aline encontra o pagé Jurecê Guató, personagem de Daniel Munduruku, a quem o falecido Daniel havia entregue uma cópia.
O pagé salvador de Aline faz parte do núcleo indígena da novela onde será mostrado o dia a dia dos povos originários. Veja mais sobre este núcleo.
Núcleo indígena de Terra e Paixão
A trama da novela nos mostra três gerações de um povo que vai, aos poucos, se incorporando à sociedade. E é muito interessante que os atores do núcleo sejam todos indígenas.
A 1ª geração – Daniel Munduruku
A primeira geração é o pagé Jurecê Guató, o líder da tribo e pagé, cheio de sabedoria:
“É um enredo que nos foi apresentado para ser o que caracteriza as lutas indígenas, mostrar o que é uma família indígena e como ela interage na atualidade, e ter um diálogo entre as duas sociedades, com culturas diferentes”.
O escritor Daniel Munduruku , com dezenas de livros publicados, mestre e doutor pela USP (Universidade de São Paulo), com diversos prêmios importantes, incluindo o disputado prêmio Jabuti, chegou a disputar uma vaga para a ABL (Academia Brasileira de Letras). Ele está estreando como ator e tem muito a nos contar sobre seu povo.
Ele será também consultor sobre assuntos indígenas na novela.
Os filhos do cacique Jurecê
Jurecê tem um casal de filhos Raoni e Iraê.
Raoni Guató é o personagem de Mapu Huni Kuî. Ele está sendo preparado para ser o novo cacique. É um personagem que transmite paz, diz Mapu que usa para isso a sua experiência como músico e orientador espiritual.
Nosso futuro cacique terá muito o que nos contar sobre a vida de seu povo.
A filha de Jurecê, Iraê Guató, representada pela atriz Suyane Moreira, é especialista em ervas e sabe tudo sobre a utilização delas para a cura de doenças.
Da mesma forma em que se sente segura ao lidar com as plantas medicinais, tem receio de quem não conhece, principalmente os fazendeiros desonestos da região.
Iraê teve uma história difícil, mas sua vida vai mudar em função de um grande amor, que não sabemos quem será, mas desconfiamos que um forte candidato é Caio, o filho mais velho de Antônio La Selva.
A terceira geração
Yandara Guató, filha de Iraê é interpretada pela atriz Rafaela Cocal.
Yandarta quer deixar a tribo e se lançar na carreira de modelo.
Quer desbravar o mundo, mostrar um pouco de sua cultura. É uma guerreira com personalidade forte e esperta.
Pela primeira vez na telinha aparece um núcleo indígena completo. Pelo que sempre vimos na obra do autor Walcyr Carrasco podemos esperar grandes emoções.
Os núcleos indígenas e rurais, ao longo da trama irão se cruzar e vão aparecer dados da cultura indígena e sua importância até então desconhecidas pela maioria do público.
Veremos suas tradições, suas lendas, sua religiosidade e, principalmente sua grande conexão com a natureza e o meio ambiente.
Na terceira geração da família Guató, a personagem Yandara, irá concretizar a interação das culturas ao se lançar como modelo, mas sempre valorizando suas raízes.
O mundo da moda valoriza, cada vez mais, a diversidade. Yandara, na ficção poderá triunfar na carreira. Esta valorização das suas atribuições físicas originais poderá servir de inspiração para muitos e muitas jovens.
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